«Médicos
de vários hospitais do País já não têm dúvidas de que muitas
portuguesas não tomam anticoncepcionais ou não usam qualquer tipo de
protecção durante o acto sexual, levando a que façam vários abortos.»
Para Nuno Montenegro, director do Serviço de Ginecologia e Obstetrícia do Hospital de São João, no Porto , a culpa é sem dúvida das mulheres. [...] "Existe uma total desresponsabilização."[...]
Já o ginecologista Pedro Canas Mendes, do Hospital Particular de Almada, lembra os custos que esta atitude traz ao Estado [...]: "As mulheres já começam a ver a interrupção da gravidez como um método de planeamento familiar e isso não pode acontecer." Para Canas Mendes, "já se banalizou a situação". Ou seja, "muitas mulheres encaram a interrupção da gravidez com naturalidade, como algo inócuo, sem consequências".
in Diário de Notícias, Fev.2010
Para Nuno Montenegro, director do Serviço de Ginecologia e Obstetrícia do Hospital de São João, no Porto , a culpa é sem dúvida das mulheres. [...] "Existe uma total desresponsabilização."[...]
Já o ginecologista Pedro Canas Mendes, do Hospital Particular de Almada, lembra os custos que esta atitude traz ao Estado [...]: "As mulheres já começam a ver a interrupção da gravidez como um método de planeamento familiar e isso não pode acontecer." Para Canas Mendes, "já se banalizou a situação". Ou seja, "muitas mulheres encaram a interrupção da gravidez com naturalidade, como algo inócuo, sem consequências".
in Diário de Notícias, Fev.2010