Os activistas pro-Vida em Portugal têm vindo a promover uma petição nacional de iniciativa popular. A campanha «pro referendo-Vida» tem recolhido quase metade das 75.000 assinaturas necessárias para a convocação de um referendo nacional visando o reconhecimento da «inviolabilidade da vida humana desde o momento da concepção até à morte natural». Esta cimeira «Personhood» atrairá a atenção internacional para este movimento português e criará uma ocasião para se manifestar o amplo apoio internacional com que conta esta iniciativa pro-referendo.
A «Personhood USA» trabalha actualmente em todos os 50 estados norte-americanos e a nível federal promove legislação a favor da pessoa humana e emendas constitucionais que garantam os direitos de todos os seres humanos, independentemente do seu tamanho e idade. Em 2009, a «Personhood USA» esteve presente e activa na República Dominicana, apoiando as pessoas na ratificação de uma constituição que garantia os direitos de personalidade para todo e qualquer ser humano. "O Direito à Vida é inviolável desde a concepção até à morte» foi a fórmula ali consagrada.
Também a Hungria adoptou uma nova constituição que entrou em vigor a 1 de Janeiro do presente ano. Considerada pelos seus autores uma «constituição para o século XXI», e aprovada por uma maioria de 262 contra 44 votos, no seu Artigo 2 afirma-se «A dignidade Humana é inviolável. Todos têm direito à vida e dignidade humanas; a vida de um feto será protegida desde o momento da concepção."
Dezoito estados mexicanos aprovaram legislação de protecção dos direitos de personalidade para bebés nascituros. O Supremo Tribunal do México decidiu em Setembro do ano passado aprovar as emendas constitucionais de Baja California e San Luis Potosi (proc.s 11/2009 e 62/2009).
Também a Irlanda se mantém terra livre de aborto, desde a sua independência em 1922. Em 1983 o povo irlandês acrescentou à sua constituição um artigo que «reconhece o direito à vida do nascituro e, sem prejuízo do mesmo direito à vida da mãe, garante protecção legal eficaz, tão ampla quanto possível, à vida do nascituro.
"Por todo o mundo, o movimento pro-vida une-se em torno do objectivo central de ver reconhecidos os direitos humanos fundamentais de todos, protegendo a vida desde a concepção até à morte natural", afirma Keith Mason, Presidente da «Personhood USA». "Esta cimeira global pro-vida é uma oportunidade para crescer e estabelecer parcerias na defesa da vida humana."
A agência LifeSiteNews.com fará a cobertura integral da cimeira. Todos os detalhes e informações relativas à conferência serão disponibilizados no portal pro-vida e pro-família www.LifeSiteNews.com.
"O movimento internacional pro-vida é normalmente menosprezado e não detém muitos lugares de poder. Porém falamos a linguagem das pessoas, especialmente nos países em vias de desenvolvimento, precisamente aqueles que se encontram na encruzilhada do controlo populacional massivo" acrescenta Stephen Phelan, porta-voz da «Human Life International». "É para nós crucial trabalhar conjuntamente na defesa da vida em todas as suas etapas, e para todas as pessoas, independentemente da sua posição na sociedade. A «Human Life International» honra-se de trabalhar com os nossos amigos da «Personhood USA» e todas as outras magníficas organizações pro-vida que se farão representar.